terça-feira, 31 de maio de 2011

Cronista do Descobrimento- Pero de Magalhães Gândavo


Pero de Magalhães Gandavo era um Historiador e cronista português do século XVI. O autor da primeira história do Brasil que Nasce em Braga, em uma data ignorada.

Trabalhou como professor de Latim e escreveu o primeiro manual ortográfico da língua portuguesa.

Também trabalhou na transcrição de documentos na Torre do Tombo, em Lisboa, e foi nomeado provedor da Fazenda na Bahia, onde permaneceu do ano de 1565 a 1570, provavelmente visitando várias outras regiões do Brasil. Depois de escrever dois textos sobre a colônia (Tratado da Província do Brasil e Tratado da Terra do Brasil), publica em 1576, A História da Província de Santa Cruz.

É provável que o historiador tenha conhecido Luís de Camões no Oriente. Depois de ter feito várias Obras e Livros, Pero de Magalhães Gandavo Morre em Portugal, em local não identificado, depois do ano de 1579.

Por: Tatiana Valença

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pero de Magalhães Gândavo

Pero de Magalhães Gândavo historiador e criador do primeiro manual ortográfico. Filho de pais flamengos foi o primeiro a escrever sobre o nosso Brasil, na fazenda da Bahia ele foi nomeado provedor-mor onde permaneceu durante cinco anos, ele també foi chamado para participar da transcrição da Torre do Tombo em Lisboa- Portugal.

Ele foi professor de Latim e escreveu dois textos sobre o Brasil ou Província de Santa Cruz, são estes os títulos dos textos: Tratado da Província Brasil e Tratado da Terra Brasil, e publicou esses dois textos em 1576 e um livro cujo o título é: História da Província de Santa Cruz.

Gândavo era amigo de Camões, e este chegou a escrever que o texto do cronista era de estilo claro e de “engenho curioso”. Nas duas obras busca fazer a descrição de tudo quanto viu e aprendeu, deixa-se contagiar pela beleza da natureza e existe inclusive uma certa emoção quando, por exemplo, descreve a morte de um leão marinho (provavelmente) na Capitania de São Vicente em 1564. Não demonstra propriamente simpatia pelo índio, mas se compra em descrever o que nele julga de virtude ou defeito. Parece ser Gândavo o primeiro a construir o ditado do qual se diz a respeito da língua tupi que: “Falta de três letras, não se acha nela, f, nem l, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei; e desta maneira vivem desordenadamente ”

Muitos não sabem mas Gândavo foi muito importante para a história do Brasil, por ele ser muito culto e professor de Latim uma das línguas mais difíceis do planeta Terra.


Juliana Miranda Lima

Pero de Magalhães Gândavo





Pero de Magalhães Gândavo foi um historiador e cronista português do século XVI. E também ele é o primeiro autor da história do Brasil. Este escritor nasceu em Braga de data incerta. Ele trabalhou como professor de Latim e também escreveu o primeiro manual ortográfico da língua portuguesa.

Ele trabalhou também na transcrição da Torre do Tombo, em Lisboa- Portugal, e foi nomeado provedor-mor da Fazenda na Bahia, e permaneceu durante o período de 1565 a 1570 (apenas cinco anos) e provavelmente ele visitou outras régios do nosso Brasil. Ele escreveu dois textos sobre a colônia (Brasil): Tratado da Província Brasil e Tratado da Terra do Brasil, e publica esses dois textos em 1576 em um livro, cujo nome é: História da Província de Santa Cruz.

Essa província de Santa Cruz comumente é chamada de Brasil que também teve outros nomes como Ilha de Vera Cruz, porém ficou mais conhecido Brasil devido a uma madeira de cor avermelhada usada para tingir roupas, cuja cor parecia com brasa daí o nome Brasil.
Neste livro ele publica a suposta existência de um Monstro Marinho que teria aparecido na capitania de São Vicente, que fora morto pelos portugueses da localidade.
Esse monstro era chamado de IPUPIARA que quer dizer Demônio D’água.

Alguns trechos dos dois textos publicados por Gândavo:
"Quizera escrever mais miudamente das particularidades desta província do Brasil, mas porque satisfizesse a todos com brevidade guardei-me de ser comprido; posto que os louvores da terra pedissem outro livro mais copioso e de maior volume, onde se compreendessem por extenso as excelências e diversidades das coisas que ha nela para remedio e por veito dos homens que la forem viver." Tratado da Terra do Brasil

"A causa principal que me obrigou a lançar mão da presente historia, e sair com ela a luz, foi por não haver até gora pessoa que a empreendesse, havendo já setenta e tantos anos que esta Província foi descoberta. A qual historia creio que mais esteve sepultada em tanto silencio, pelo pouco caso que os portugueses fizeram sempre da mesma província, que por faltarem na terra pessoas de engenho, e curiosas que per melhor estilo, e mais copiosamente que eu a escrevessem." História da Província Santa Cruz.
Yonara Yasmim Ferreira Anjos

Pero de Magalhães Gândavo

Pero de Magalhães Gândavo nasceu em Portugal era especialista em latim e português. Tinha publicados obras literárias e até um tratado de ortografia. Ele veio ao “Brasil” donde permaneceu durante seis anos. Pero de Magalhães foi o primeiro historiador a descobrir o “Brasil” e logo depois relatou sua convivência aqui nessa terra. O seu livro a História da Província de Santa Cruz foi o primeiro publicado por um escritor português o que chama atenção na sua obra é que ele relata o “Brasil” como uma ótima terra ele dizia que a terra de Santa Cruz era melhor que Portugal valorizando assim a imigração para cá.

Era uma obra rica em detalhes, principalmente o capitulo 1, que ele revela assuntos interessantes como os motivos dos vários nomes dessa terra que hoje é Brasil mas que na opinião dele deveria se chamar terra de Santa Cruz. No capitulo 3 eles descreve as capitanias e povoações nessa província cada povoação era comandada por um português rica em detalhes ele mostra a extensão dessas, ele cita somente 8 a que ele julga mais importantes mas existem mais. No capitulo 4 ele relata o governo e o convívio dos índios com os portugueses.

Podemos concluir que a obra de Pero Magalhães Gândavo é bem descritiva e comenta assuntos interessantes e curiosos e deu uma importante contribuição para o descobrimento do “Brasil”.

Paula Regina G. Dantas

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Os Cronistas do Descobrimento

Na sua obra “História da Província de Santa Cruz”, Gândavo relata como ocorreu o descobrimento do Brasil: Companhias de navios saíram de Lisboa em 9 de março de 1500 com destino à Índia, por já terem um genérico mapa que os conduzissem, se deparam num meio de um temporal nas ilhas do Cabo Verde que por conseqüência separou os navios da companhia e alteraram sua rota. Ao passar de um mês navegando no sentido do vento, avistaram então a terra prometida e se depararam em sua costa, foram navegando por sua extensão até encontrarem um porto limpo e seguro, ao qual nomearam Porto Seguro. Ao passar a noite Pedro Álvares saiu com um grande contingente de gente onde já tiveram o primeiro contato com tais nativos que deram o nome de índios () e entre eles rezaram uma missa, aqueles nativos que ali se faziam presente se aglomeraram e ouviam tudo muito quietos. Logo depois desse momento houve um equívoco por parte dos portugueses onde interpretaram ao se pôr de joelhos e baterem no peito aqueles índios tiveram lume de fé e assim estarem dispostos a receberem a doutrina cristã. Pedro Álvares, então, mandou logo navios com tal noticia para o rei Dom Manuel o qual ficou muito feliz e logo começou a mandar navios e vice-vessa e assim esta terra começou a pouco sendo conhecida e sucessivamente habitada. Por ali se instalou por vários dias Pedro Álvares de Cabral que não poderia partir desta terra sem deixar um nome, foi quando alçou na maior árvore da redondeza uma cruz que foi comemorada com grande solenidade por alguns fieis e sacerdotes, dando então, o nome de Santa Cruz, mas logo tal nome foi esquecido, depois que o pau-da-tinta começou a ser conhecido e cobiçado e também chamado de Brasil por ser vermelho e ter semelhança de brasa, daí aquelas terras antes Santa Cruz, passou a ser conhecida como Brasil, porém depois de todo o ocorrido por motivos católicos tal terra voltou a ser chamada província de Santa Cruz. Como um pau que somente servia para tingir panos poderia ser o nome desta província?. Deste ponto Gândavo começa a caracterizar o Brasil e propagandear-lo com fama de ser ótimo para os portugueses morarem. Ele também relata o motivo por qual estavam matando os índios: vários portugueses começaram a se instalar pela costa terrestre e lá também existiam vários índios à que levantaram contra tais portugueses e faziam muitas traições. Os índios que sobreviviam migravam para o sertão. Gândavo mencionou e caracterizou as terras dos primeiros capitães que conquistaram esta província:

1 – Capitania Tamaracá: Seu conquistador foi Pero Lopes de Sousa. É uma ilha onde ao norte encontramos terras viçosas e é lá onde o próprio mora.

2 – Capitania Pernambuco: seu conquistador foi Duarte Coelho,sua residência encontra-se a 4 léguas da ilha de Tamaracá, chama-se Olinda que é uma das mais nobres vilas da província. Uma característica muito importante é o fato de lá haverem muito escravos, com isso vários fazendeiros utilizaram-no para trabalho escravo.

3 – Capitania Bahia de Todos os Santos: Onde encontramos o governar e bispo, e ouvidor-geral de toda costa, quem conquistou foi Francisco Pereira Coutinho. Eliminou por toda a extensão vida indígena, pois os tinham como seus inimigos. Seu primeiro governador-geral foi Tomé de Souza. Existia uma cidade nobre e muito bonita onde morava o governador: Salvador.

4 – Capitania Ilhéus: Seu conquistador foi Jorge de Figueredo Correia, Estabeleceu uma vila a 30 léguas da Bahia de todos os santos muito formosa e de muitos vizinhos.

5 – Capitania Porto Seguro: Seu conquistador foi Pero do Campo Tourinho, famosa por ter um porto limpo e seguro.

6 – Capitania Espírito Santo: Seu conquistador foi Vasco Fernandes Coutinho. Sua população é situada em uma ilha pequena, dela nasce um rio com infinidade de peixes com extensão até o sertão. Portadora de terras férteis.

7 – Capitania Rio de Janeiro: Seu conquistador foi Mem de Sá, expulsaram numa batalha os índios que ali encontravam-se. Ele foi o governador geral dessas partes. Considerada segura e propicia para ser capital da província.

8 – Capitania de São Vicente: Seu conquistador foi Martim Afonso de Sousa, essa é uma terra bastante povoada.

“ Em 1570 a coroa portuguesa resolveu dividir o Brasil em dois governos-gerais: um indo de Pernambuco a Porto Seguro, com capital em Salvador; e outro de ilhéus até o sul, com capital no Rio de Janeiro. A divisão ocorreu, segundo a Coroa, pois ‘ sendo as terras da costa do Brasil tão grandes e distantes umas das outras e haver já agora nelas muitas povoações e esperanças de se fazer muito mais pelo tempo em diante, não podiam ser tão inteiramente governadas como cumpria, por um só governador, como até aqui nelas houve’ ( Fonte: Livro Cronista do descobrimento; editora ática - Pero de Magalhães Gândavo)”.

Não podemos jamais esquecer que o índio foi importante para tamanho crescimento da província, uma vez que desempenhava trabalho escravo.

THALISSON COSTA ANDRADE

Os Cronistas do Descobrimento-Pero de Magalhães Gôndavo

O livro Cronista do Descobrimento é uma antologia que trás as impressões em forma de relatos, feitos por vários viajantes, sobre a nova terra, recém-descoberta, registrando todas as emoções que envolviam esse feito.

Dentre os cronistas temos Pero de Magalhães Gôndavo que escreveu a primeira obra historiográfica denominada História da Província de Santa Cruz, que falava exclusivamente do Brasil, tendo um papel incentivador na imaginação sobre o país, pois descrevia suas cidades com condições de vida provincial bem melhores do que as de Portugal.

No seu primeiro capitulo o cronista vem descrever como se deu o descobrimento da província e por que razão que ela passou a se chamar de Santa Cruz e não de Brasil.

Já no seu terceiro capítulo, Gôndavo vem relatar sobre as oito mais importantes capitanias da província; como se portavam os moradores daquele lugar; como se defendiam contra os inimigos; como eram os índios que ali estavam e sobra a dizimação de muitos deles pelos moradores que ali chegaram.

No seu quarto capítulo ele trata sobre a forma de administrar essas províncias, com seus governantes, através da divisão dos poderes no norte e no sul das capitanias, com o melhoramento das edificações, a divisão do trabalho dentro delas e o espírito solidário e cooperativo entre eles.

E assim, podemos resumir os principais capítulos que compõe a “História da Província de Santa Cruz”.

Por: Karla Danielle A. Reis